domingo, 5 de setembro de 2010

As mil e uma noites de Najua Fouad

Acontece comigo que há algumas bailarinas que não tive muito tempo de estudar direito ou porque alguma coisa me incomodava nelas. De repente, vejo um vídeo e puf, alguma lampadinha se acende e passo ver detalhes que antes me passaram despercebidos, talvez por desconhecimento, falta de amadurecimento mesmo ou questão de gosto no momento, este último bem subjetivo, é claro. Isso aconteceu comigo em relação à Najua Fouad. Já tinha visto inúmeros vídeos dela, mas só conseguia ver uma persona estravagante ao dançar, mas esses dias vi este novamente com Set el Hosein, então aquela lampadinha se acendeu. E o que me chamou atenção além da criatividade e elegância e eixo perfeito foi a "presença" em cena. Fora, é claro, o cenário de Mil e uma noites, que me fala, ainda que bem no comecinho do aprendizado, quem já não teve esse sonho de filme hollywoodiano? Bem breguinha para os padrões de hoje. Embora tenha visto um vídeo da Munira, a quem admiro demais, fazendo performance semelhante em uma festa de casamento. Esse negócio de sultana sendo carregada por vários eunucos ainda paira no imaginário de muita gente.
Dessa interpretação da Najua de Set el Hossein, cheia de detalhes interessantes, há ainda as partes 2 e 3, disponíveis no nosso utilíssimo youtube.
Neste momento passei a gostar demais da mulher. Vou estudá-la mais detidamente.

3 comentários:

  1. Adoro a Nájua! E essa não é minha performance favorita. Essa mulher tem muito potencial dramático e uma leitura fantástica de violinos!

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  2. Tive a oportunidade de fazer um workshop com ela em 2001, ela é dramática mesmo. Haviam mais ou menos 150 pessoas aguardando ela entrar para ministrar a aula, e ela fez bonito: entrou com luzes especiais e ficou parada na entrada aguardando as palmas, mas não qualquer palmas, não se mexeu enquanto não esgoelamos seu nome.

    A aula foi ótima, com total apelo a expressividade na dança e atenção especial aos movimentos dos braços.

    beijos

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  3. Lory, realmente, potencial dramático, além dos giros especiais que influenciam bailarinas até hoje é o que mais me chamam atenção nela.

    Aisha, que luuuuxo fazer um work com ela! Onde foi?
    Pelo visto deve ter sido uma experiência bem interessante em vários níveis, além do aprendizado da técnica em si. Por que vc não conta isso num post?

    Beijos!

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